O autismo é uma desordem cerebral muito pouco entendida, afeta quatro entre dez mil pessoas. No Brasil existem mais de cinquenta mil pessoas autistas, embora alguns especialistas acreditem que este número possa ser bem maior.
Fisicamente as pessoas autistas não são diferentes de pessoas normais. As crianças autistas crescem, desenvolvem suas habilidades sociais em extensão variada. Algumas crianças permanecem como se outras pessoas não existissem, não consegue manter o contato físico e ocular, não reagem se algumas pessoas lhe chamam pelo nome, não demonstram suas emoções, exceto se estiverem muito agitados. Permanecem estranhamente distante e desinteressado no que ocorrem ao seu redor, têm dificuldades em aprender algumas coisas, a fala geralmente é deficiente e atrasada, as vezes seus murmúrios e gritos não querem dizer nada.
A causa do autismo é desconhecida, antigamente se dizia que o autismo era causado por negligência dos pais ou responsável. Uma pesquisa realizada pelo Programa Colaborativo de Excelência em Autismo, do governo Americano, descobriu que o autismo tem efeitos mais amplos do que se imagina. Além de afetar a forma de se comunicar e se relacionar com outras pessoas, o estudo sugere que a doença atinge a capacidade de realizar tarefas complexas, como amarrar os sapatos. Isso porque o autismo impede que diferentes partes do cérebro trabalhem juntas, o que afeta a percepção sensorial, os movimentos e a memória dos pacientes.
Leo Kanner e Hans Asperger foram os primeiros a publicar trabalhos sobre a síndrome, nos anos de 1943 e 1944. Ambos acreditavam que desde o nascimento havia transtornos básicos que dava origem ao autismo. Algumas organizações costumam dizer que o autismo é uma diferença, não uma doença. A organização “Cure Autim Now” (cure o autismo agora), destinou U$$ 31 milhões a pesquisa voltada a evitar ou reverter quadros de autismo. Para a presidente da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Silva, o risco da visão anticura é desestimular a realização do tratamento que podem melhorar a qualidade de vida dos autistas.
A Associação dos Autistas de Feira de Santana, AAFS, é uma organização patrocinada pela Petrobrás. Os portadores do autismo ou da Síndrome de Asperger (um tipo mais brando do autismo) são atendidos conforme suas especialidades. Com o apoio de pessoas treinadas, as crianças portadoras do autismo, aprendem a escrever, ler, conviver etc. A sede da AAFS fica localizada na Rua das Acácias, 95 parque Getúlio Vargas.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
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"[...] afeta quatro entre dez mil pessoas."
ResponderExcluirÉ raro mesmo, hein? Mas acho importante divulgar para que tenhamos conhecimento da "doença" e saber como lidar com essas pessoas.
Legal! ;)